domingo, 15 de maio de 2016

Pitangueira - Eugenia uniflora



     A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restigas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira.
     É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros e até, no máximo, 12m. A copa globosa é dotada de folhagem perene.As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico.As flores são brancas e pequenas, tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).


Breno Lage Fonseca- 04

sábado, 14 de maio de 2016

Jacarandá de espinho - Machaerium hirtum

Machaerium hirtum, conhecida popularmente como Jacarandá de espinho é encontrada principalmente em matas degradadas e campos. Vem da família  Fabaceae Faboideae, pode chegar de 5 á 15 metros de altura ( Porte Médio ),  é uma arvore muito espinhenta por isso é difícil a aproximação.

O florescimento ocorre em março a abril e em setembro é na época dos frutos.  Ela se desenvolve rápido e a germinação é fácil. O visual da arvores é muito bonito quando florida. Seu fruto se chama sâmara, fruto normalmente seco, indeiscente, com uma ou duas alas membranosas associadas à região do lóculo, onde encontra-se uma só semente.


Raphaela de Sousa Barbosa, n:28

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Palmeira

 Palmeira e o nome comum vinda  da família Arecaceae. Mas não são consideradas árvores pois não possuem o crescimento do seu caule para a formação correto de seu tronco como qualquer árvore.
A palmeira e também muito valiosa pois alem de sua beleza que as torna elemento paisagístico incomparável.
Os seus frutos são preparada em doces,e o liquido que contêm,excelente refrigerante. Também e utilizado para a fabricação de sabões e tintas.Seu fruto dura bastante tempo.
A palmeira é uma das árvores mais difíceis de arrancar da terra, pois possui uma das raízes mais fortes.
Elas também possui uma capa protetor ( casca ) por isso que e bem difícil de tirar essa capa.
As palmeira crescem no deserto,também seu crescimento lento mas bem consistente ,alguns chegam a atingir a altura de até 40 metros. Ela somente floresce e cresce em meios ambientes quentes, em climas quentes.





Carina Guimarães

n: 5







quinta-feira, 5 de maio de 2016

A Carta de Pero Vaz de Caminha

A carta de Pero Vaz de Caminha também pode ser conhecida com "Carta a el-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil", este documento foi feito por Pero Vaz de Caminha escrivão da tropa de Pedro Alvares Cabral, que foi o descobridor do Brasil, para registrar a chegada a uma nova terra. Esta carta foi encaminhada para Dom Manuel I. É considerado pontapé inicial para a construção da história Brasileira, pôs é também é considerado um dos primeiros documentos que descreve a história do Brasil. A carta esta datada em 1º de maio de 1500, na cidade de Porto Seguro, onde foi levada para Lisboa.
Pero Vaz de Caminha

Pedro Alvares Cabral



A carta é um exemplo da visão do europeu diante o novo mundo. Ela descreve os traços da terra e o momento quando avistou o Monte Pascoa.Fala sobre o contato com os índios, o pau-brasil e nara a Primeira Missa na nova terra. Esse é um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha:


"Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma. Todos andam rapados até por cima das orelhas; assim mesmo de sobrancelhas e pestanas. Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de tintura preta, que parece uma fita preta da largura de dois dedos. Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel, figos passados. Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo a lançavam fora. Trouxeram-lhes vinho em uma taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram dele nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes água em uma albarrada, provaram cada um o seu bochecho, mas não beberam; apenas lavaram as bocas e lançaram-na fora. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo." CAMINHA, Pero de Vaz. Carta a el rey D. Manuel. Edição ilustrada e transcrita para o português contemporâneo e comentada por Maria Angela Vilela. SP: Ediouro, 1999.paulo angeel